sábado, 18 de maio de 2013

Disfunção sexual feminina é causada pela dor sexual e critério psicológico


A disfunção sexual da mulher, ou, como é chamada pelo jargão popular, a “frigidez”, é causada em sua maioria das vezes pela dor que ela sente ao se relacionar sexualmente ou por condições psicológicas. O resultado da pesquisa veio através de um trabalho realizado pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), publicada no artigo do site Femina.

Um estudo americano, publicado no livro Sexual Dysfunction in the United States, realizado com 1749 mulheres, revelou que 43% delas têm queixas sexuais. Entre as principais estão 33% com diminuição do desejo, 24% com dificuldade de atingir o orgasmo e 19% possuem problemas com lubrificação vaginal. No Brasil, o número de mulheres que reclamaram ter problemas em relação ao sexo aumenta. De 1209 entrevistadas, 49% admitiram ter pelo menos uma reclamação. Entre os mais comentados estão também 26% com disfunção de desejo, 23% dor sexual e 21% admitiram não ter orgasmo.

Renata Sallas (23) namorou durante três anos. Ela conta que costumava sentir dor durante as relações sexuais quando passava um longo período sem transar. “Claro que também tem a questão do tamanho do pênis”, explica. Ela conta que o incômodo vinha durante a penetração, principalmente por conta do membro do parceiro. “Não conseguia me entregar. Às vezes, chegava a pedir para ele parar. Minha sorte é que ele sempre foi respeitador”. Ela ainda fala que na maioria das vezes se sentia excitada antes de ser penetrada. “Quando eu sentia estava sendo machucada o clima acabava completamente”.

A pesquisa revela que a dor sexual ou dispareunia é difícil de ser avaliada. O diagnóstico pode ser feito com o vaginismo (espasmo involuntário do músculo da vagina), lubrificação vaginal inadequada, atrofia vaginal e vulvodínia (dor vaginal).

A questão psicológica envolve o emocional, o fisiológico e influencia no momento do desejo. Há também a aversão ou fobia sexual, que se referem à extrema recusa ou esquiva de qualquer contato com o parceiro e até mesmo do próprio órgão sexual. Esta disfunção pode ser adquirida ao longo da vida, generalizada ou situacional.

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