sexta-feira, 24 de maio de 2013

Apresentador de programa de sexo revela curiosidades sobre a produção


O volúpia já abordou os bastidores do mundo pornográfico ao entrevistar um cinegrafista que trabalhava em uma produtora de vídeos eróticos. Desta vez, ficaremos em frente à câmera com o apresentador Marcelo Soares, do antigo programa Falando Sobre Sexo,  transmitido pela TV Votorantim.

Marcelo Soares (foto gentilmente cedida)
O programa teve vida curta, apenas dois anos de produção. Atualmente, Marcelo mantém um blog com o mesmo nome do programa. Segundo ele, o convite para apresentar o Falando Sobre Sexo surgiu quando o diretor geral da emissora, Werinton Kermes, sugeriu que ele fizesse parte da equipe. Com a real profissão de cabeleireiro e atualmente realizando um curso de psicanálise, Soares conversou com nosso blog onde ressaltou que a sexualidade do brasileiro é alta.

Quanto tempo o programa Falando sobre Sexo durou? Há quanto tempo existe o Blog?

Bom, o programa não teve um tempo contínuo, dizemos que tivemos temporadas com entrevistados fixos nessas temporadas. Acredito
que dois anos num total. O blog veio logo depois que o programa parou e comecei a estudar Psicanálise. Já existe há um ano e meio.

De que forma o programa nasceu? Como surgiu a oportunidade para fazer ele?
O programa foi idealizado pelo dono da Tv Votorantim, Werinton Kermes e juntamente com uma anunciante de produtos de sex shop que gerou a ideia. Eu verdade cai de para quedas nessa história e acabei ficando com âncora.

Quais assuntos já foram abordados durante o programa?
Muitos, desde sexo na adolescência à maior idade. Até o tão polêmico sexo anal.

Como surgiram estas abordagens? Através de pesquisa?
Criamos um público e buscamos as necessidades diárias através de contatos pessoais e pela internet. Rede sociais e MSN.

Para você, quais as principais dúvidas dos telespectadores, das pessoas em modo geral quando o assunto é sexo?
Por incrível que pareça, as pessoas tinham mais problemas do que dúvidas. Por exemplo, mulheres com 50 anos que nunca tinham atingido o orgasmo.

Você fez/faz curso de psicanálise? Ela pode ser focada de maneira a entender dificuldades, disfunções sexuais?
Sim eu faço, porém fiquei fora do país três meses e ainda não retomei o curso. Sim claro, a psicanálise Freudiana está diretamente ligada à sexualidade. Porém ramificamos para especializações em sexualidade.

Como você analisaria seu conhecimento sexual antes e depois do programa? Qual sua experiência, seu conhecimento adquirido durante todo o processo dele?!
Sempre fui uma pessoa que acredito não ter dificuldades sexuais. O programa me trouxe uma experiência incrível por ter que buscar todo tempo assuntos e formas de conhecimento para sanar meus telespectadores. Porém através do programa eu acabei ganhando o curso da ANEP- Associação Nacional dos Estudos psicanalíticos gratuito.

Para você, de que forma as pessoas poderiam deixar a timidez de lado e tirarem suas dúvidas sexuais?
O segredo não é a timidez, pois quando apagamos as luzes nos soltamos (risos). As dúvidas e os problemas sempre vão existir, porém o que podemos entender em um sexo bom, não é necessário um orgasmo exatamente, mas na libido que carregamos e no prazer que sentimos tem que ser bom para os dois. Não existe limite para o amor ser revelado e sexo é bom, com amor é melhor ainda.

Você namora? Tem relacionamento sério com alguém?
Bom, conheci uma pessoa na viagem e me apaixonei muito e estou tendo um relacionamento sério mesmo que à distância.

Como você analisa, de modo geral, a sexualidade no Brasil atualmente?
Brasileiro é um povo lindo, gostoso, sensual. Fácil de ter tesão, né! O brasileiro tem cabeça boa e bom humor em relação à sexualidade, aliás, bom humor é uma peça fundamental na relação.


Confira o trecho de uma das edições do programa




domingo, 19 de maio de 2013

Sexo com estranho está no topo da lista de fantasias sexuais das mulheres


Aventura de uma noite só, sexo com desconhecido ou artista famoso. Essas são as três fantasias sexuais mais comuns entre as mulheres. O estudo que conta os desejos femininos a serem realizados na cama foi feito por sexólogos, terapeutas sexuais e profissionais do mercado erótico.

No segundo lugar do ranking, no qual a pesquisa detalha cinco fantasias no total, se encontra a vontade de ser dominada pelo parceiro. Para revelar as preferências fantasiosas do mundo feminino, participaram do estudo Oswaldo Rodrigues Jr, psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade; Amaury Mendes Júnior, ginecologista, sexólogo, professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Imacolada Marino Gonçalves, terapeuta sexual; Loja do Prazer e Adão e Eva Toys.

Para os homens, o primeiro item a encabeçar a lista de desejos é o sexo a três, onde o terceiro parceiro também seria uma mulher. Já a segunda escolha para eles seria o sexo anal. “As fantasias sexuais são uma das formas mais deliciosas para apimentarmos um relacionamento e mantermos acesa a chama do desejo. Ainda exercita nossa criatividade e nos ajuda a superar os limites culturais repressores da sexualidade”, expõe Cláudia Bonfim, doutora em educação sexual.

Confira quais são as fantasias sexuais mais desejadas por elas e eles

Por elas:
1. Aventura de uma noite só com um estranho ou famoso
2. Ser dominada
3. Sexo com outra mulher
4. Cenários românticos
5. Agir como garota de programa
Por eles:
1. Sexo a três ou mais
2. Praticar sexo anal
3. Ver mulheres se masturbando
4. Sexo em lugar inusitado
5. Sexo selvagem

Fonte: Educação e SexualidadeDelasAinda Hoje

Cientistas afirmam terem descoberto a causa da homossexualidade

Um grupo de cientistas do National Institute for Mathematical and Biological Synthesis, nos EUA, diz ter solucionado porque a homossexualidade ocorre. De acordo com eles, ela é hereditária e passada de pais para filhos: mulheres herdam traços homossexuais dos pais, enquanto homens os recebem das mães.

Há muito a hereditariedade da homossexualidade vem sendo discutida. Estudos anteriores mostraram que a homossexualidade tende a recorrer em famílias, levando a maioria dos pesquisadores a presumir um embasamento genético de preferência sexual. No entanto, nenhum gene específico para a homossexualidade foi encontrado, apesar de numerosos estudos em busca de uma ligação genética. Existiam dúvidas também devido ao fato de muitos gêmeos idênticos possuírem sexualidades diferentes.

M. Andrade (24, não quis revelar o primeiro nome) se descobriu gay aos 21 anos. “Foi na faculdade. Eu tinha aula com várias turmas, e em uma sala tinha um rapaz que sempre me ajudou em trabalhos. Trocamos contato e começamos a conversar, até então achava que seria apenas um amigo. Até ele me dizer que era gay e que estava interessado por mim”. M. não se relacionou com o rapaz, porém, já tinha ciência que se atraía por homens. “Demorou um bom tempo até eu ficar com um cara, até digerir se realmente queria, mas minha atração só ficava nos rapazes”, explica.




Andrade, que até então havia se relacionado somente com mulheres, compara o relacionamento com ambos os sexos e explica por que resolveu se assumir gay. “Não consigo transar com mulher, pois sei o que gosto e este caso seria uma mentira. Com homem é mais tesão, fazer sexo com o que você deseja e gosta. Eu procuro me relacionar com homens porque é o que gosto, o que me atrai”, finaliza.

No estudo, publicado na revista científica The Quarterly Review of Biology, os pesquisadores chegaram à conclusão que a homossexualidade não é transmitida por um gene específico, mas sim por marcadores epigenéticos, camadas extras de informações que comandam a forma como os genes se comportam. Esses marcadores regulam a expressão dos genes. Enquanto os genes contêm as instruções, os chamados marcadores genéticos, ou epi-marcas, comandam como, onde e quanto dessas instruções se manifestarão em cada indivíduo.


Fonte: Opinião e notícia

O vídeo abaixo relata a cronologia e o avanço da homossexualidade ao longo do tempo

Gays assumidos são menos estressados; aponta estudo

Gays e lésbicas que assumem sua orientação sexual são menos estressados em relação aos que não se assumem, e frequentemente mais relaxados que heterossexuais, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (29). Pesquisadores do Hospital Louis H. Lafontaine, afiliado à Universidade de Montreal, testaram os níveis de cortisol - um hormônio do estresse - e outros indicadores de tensão em homossexuais, bissexuais e heterossexuais.

"Contrariando nossas expectativas, homens gays e bissexuais têm menos sintomas depressivos e níveis menores de carga alostática (uma medida do estresse do corpo) do que homens heterossexuais", afirmou Robert-Paul Juster, o principal autor do estudo. Jean Kleber (24) se assumiu para os seus pais um ano após ter descoberto sua real sexualidade. Ele comenta que no começo foi difícil, porém, hoje em dia se sente livre para fazer o que bem decidir. “No começo, faltava coragem, não sabia a reação, tinha medo de ser expulso de casa. Na verdade eu me assumi devido um transtorno que estava passando em casa”.

Após se abrir com os pais, a história mudou. “Fiquei total desencanado. Saí passear com algum amigo sem preocupação do que as pessoas iriam pensar se encontraria algum conhecido que iria contar para meus pais. Comecei a viver outra vida, bem melhor”. Em sua concepção, se continuasse sem se revelar, Jean admite que não teria certeza de estar bem, como atualmente. “Se ficasse calado evitaria muitos transtornos, porém não sei se estaria bem e desencanado. Se vc tem a preocupação de dar satisfação para seus pais, como foi meu caso, o melhor é contar mesmo, independente das consequências”.

Os pesquisadores testaram 87 homens e mulheres, todos por volta de 25 anos, administrando questionários psicológicos e realizando exames de sangue, saliva e urina para medir o estresse.

Fonte: Hypescience

Posições sexuais: as favoritas deles e as delas


O volúpia pesquisou quais são as posições mais quente durante as transas, tanto para ele quanto para ela. Vale lembrar que para o prazer, o casal deve estar em sintonia e não só se concentrar na penetração. As posições favoritas podem mudar de casal para casal, porém, alguns especialistas realizaram um estudo que mostra algumas que podem ajudar a aquecer a vida a dois.

Em primeiro lugar, um belo começo recheado de preliminares é importante e deixa a excitação em alta. Para a mulher, carícias acompanhadas de um sexo oral com intensa estimulação no clitóris já a deixa pronta para a próxima etapa. Já quanto a ele, Amaury Mendes Júnior, ginecologista e sexólogo da UFRJ, explica que o homem tende a levar para a cama suas atitudes do dia-a-dia. “Indivíduos mais controladores ou autoritários na vida tendem a agir da mesma maneira no sexo, sendo mais dominadores”.

As posições

Para ela:
lembrando mais uma vez que a força para que a mulher tenha orgasmo se encontra no clitóris e ao seu redor, estas são consideradas as posições mais quentes para que ela alcance o clímax:
No comando - o casal deve ficar deitado, a mulher por cima e ambos com as pernas retas e juntas,
Gangorra - uma variação do papai e mamãe, mas o homem deve ficar com o corpo erguido e o movimento deve ser feito pelos dois ao mesmo tempo,
De ladinho - Deitados de lado, com o homem por trás da mulher.

Para ele:
Papai e mamãe - Por incrível que pareça, a mais famosa e a menos acrobática das posições sexuais ainda tem muitos adeptos. Nesta, ele se sente poderoso sexualmente.
De quatro - É a primeira na preferência de grande parte dos homens, principalmente os mais machões. Na posição, a mulher fica ajoelhada e apoiada nos cotovelos, com o homem penetrando por trás.
Arco Sagrado - Essa exige mais esforço da mulher, que fica arqueada de costas e, apoiando-se nos braços, prende uma das pernas na coxa dele, enquanto é penetrada.

sábado, 18 de maio de 2013

Site elege as 10 músicas mais sexy da história

Um dos primeiros portais online da Internet, a AOL.com (America Online), elegeu as 10 músicas mais sexy para a chamada "Hora H". No topo do ranking, está a música Let's Get It On, de 1973, do cantor Marvin Gaye. Em sequência, vêm as canções "Closer", de Nine Inch Nails, lançada em 1994, e "Love You Baby", de Diana Ross, de . Artistas como Madonna, Prince e Britney Spears.

Para Jean Kleber (24), ouvir música na hora da transa aumenta o clima. "ela envolve, e ajuda até na desenvoltura", ri. Entre ons sons preferidos para a hora H, na opinião dele, estão James Morrisson e até mesmo músicas do gênero punk rock. "Depende da transa e de como você irá levar. Se for um sexo selvagem ou uma transa que envolve sentimento". Sem trilha sonora ele confessa que encara também, porém, ainda dá preferência para o sexo conduzido por uma canção. "Sem trilha é aquela coisa de só escutar os sussurros e gemidos, acho q dá para conciliar os dois. Procuro sempre ouvir uma musica". Porém, este é um assunto que não agrada a todos. Questionada, Elisa Alves (33), responde "Nunca prestei atenção em música. Eu viajo tanto no momento que não ouço mais nada".

Confira a lista completa do top 10 músicas sexy pela AOL

1. Marvin Gaye - Let's Get It On
2. Nine Inch Nails - Closer
3. Donna Summer - Love You Baby
4. Prince - Do Me, Baby
5. Madonna - Justify My Love
6. Barry White - Love Serenade
7. Led Zeppelin - Whole Lotta Love
8. LL Cool J - Doin' It
9. Britney Spears - I'm a Slave 4 U
10. The Art of Noise - Moments in Love
Ouça a música que ficou em primeiro lugar no ranking:

Cardiologista recomenda evitar sexo após consumo excessivo de álcool

Para quem tem problemas no coração, um cardiologista e Coordenador do FUNCOR, Sociedade Brasileira de Cardiologias recomenda que a pessoa não se relacione sexualmente após ingerir álcool, em temperaturas extremas ou até mesmo depois das refeições.

Ricardo Stein, que também é formado em educação física, ressalta a importância de o indivíduo ter conhecimento desta ação. “Elas devem receber orientações sobre atividade sexual da mesma forma que recebem informações sobre retorno ao trabalho e como devem se engajar em programas de exercício”. O motivo desta prevenção se deve por conta da saúde cardíaca do parceiro sexual ou mesmo da própria pessoa. “A freqüência cardíaca média de pico durante o ato sexual atinge um valor de 114 batimentos por minuto (desvio padrão de 14 batimentos). Cabe então ressaltar que o gasto energético descrito é comparável ao de muitas atividades cotidianas”. 

Caso a pessoa tenha doença cardíaca, isto se torna um fator complicador. Stein cita duas razões pelo qual o paciente deve tomar cuidado. “O diagnóstico cardíaco e todas as implicações psicológicas que acarretam em ansiedade, medo da morte, restrição na atividade física e a necessidade do uso de diversos fármacos capazes de produzir efeitos adversos que prejudicam a performance sexual”. Ele cita um exemplo de morte durante uma transa, ocorrida por causa do consumo de álcool. “A maioria das mortes em homens que se envolveram em relações extraconjugais, onde as parceiras são cerca de vinte anos mais jovens que a parceira habitual e, após refeições copiosas, geralmente associadas ao consumo abundante de álcool”.

O consumo de oxigênio estimado para manter o coito chega próximo a uma caminhada de até 5 km/h e o ultrapassa durante o orgasmo. (Este dado foi baseado em uma relação heterossexual, podendo ser diferente para sexo homossexual ou masturbação). Porém, o cardiologista o recomenda como uma atividade física comum, sem o risco de morte súbita, por exemplo. “Estudos sugerem que um paciente com doença cardíaca capaz de subir 1 ou 2 lances de escada pode manter sua atividade sexual conjugal sem apresentar maior risco ou até mesmo sem apresentar sintomas cardíacos”. Para ele o exercício aeróbico tem o potencial de promover diminuição no trabalho cardíaco necessário durante a transa. “Por fim, quanto maior for a regularidade no nível de atividade física do indivíduo e, presumivelmente do seu condicionamento aeróbico, menor será a probabilidade que o coito seja um fator predisponente para algum evento cardiovascular”.

Disfunção sexual feminina é causada pela dor sexual e critério psicológico


A disfunção sexual da mulher, ou, como é chamada pelo jargão popular, a “frigidez”, é causada em sua maioria das vezes pela dor que ela sente ao se relacionar sexualmente ou por condições psicológicas. O resultado da pesquisa veio através de um trabalho realizado pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), publicada no artigo do site Femina.

Um estudo americano, publicado no livro Sexual Dysfunction in the United States, realizado com 1749 mulheres, revelou que 43% delas têm queixas sexuais. Entre as principais estão 33% com diminuição do desejo, 24% com dificuldade de atingir o orgasmo e 19% possuem problemas com lubrificação vaginal. No Brasil, o número de mulheres que reclamaram ter problemas em relação ao sexo aumenta. De 1209 entrevistadas, 49% admitiram ter pelo menos uma reclamação. Entre os mais comentados estão também 26% com disfunção de desejo, 23% dor sexual e 21% admitiram não ter orgasmo.

Renata Sallas (23) namorou durante três anos. Ela conta que costumava sentir dor durante as relações sexuais quando passava um longo período sem transar. “Claro que também tem a questão do tamanho do pênis”, explica. Ela conta que o incômodo vinha durante a penetração, principalmente por conta do membro do parceiro. “Não conseguia me entregar. Às vezes, chegava a pedir para ele parar. Minha sorte é que ele sempre foi respeitador”. Ela ainda fala que na maioria das vezes se sentia excitada antes de ser penetrada. “Quando eu sentia estava sendo machucada o clima acabava completamente”.

A pesquisa revela que a dor sexual ou dispareunia é difícil de ser avaliada. O diagnóstico pode ser feito com o vaginismo (espasmo involuntário do músculo da vagina), lubrificação vaginal inadequada, atrofia vaginal e vulvodínia (dor vaginal).

A questão psicológica envolve o emocional, o fisiológico e influencia no momento do desejo. Há também a aversão ou fobia sexual, que se referem à extrema recusa ou esquiva de qualquer contato com o parceiro e até mesmo do próprio órgão sexual. Esta disfunção pode ser adquirida ao longo da vida, generalizada ou situacional.

domingo, 28 de abril de 2013

As preliminares do mundo pornô

A indústria pornográfica possui um faturamento de US$ 60 bilhões anualmente no mundo, de acordo com a revista Forbes. Apesar de haver pornografia gratuita na Internet, esta rede ainda fatura mais que a Microsoft, Google, Amazon e Apple. Os sites pornôs mais visitados são Xvideos (360 milhões de visitas/mês), seguido de XHamster's (350 milhões) e PornHub (300 milhões). 

Para entender como funciona uma produção cinematográfica de um filme pornô, o Volúpia conversou com Y, morador de Votorantim, que trabalhou por cerca de um ano como cinegrafista de vídeos eróticos e atualmente realiza produções particulares filmando transas de casais que desejam ter suas relações sexuais vídeo-documentadas. Por motivos de seu casamento, Y. pediu para não ter sua identidade revelada já que, até então, não compartilhou com sua esposa e família seu trabalho "secreto".

Volúpia Informativa: Como e quando você começou a trabalhar nesta área?
Y: Eu estava fazendo um curso de cinegrafista no Senac de São Paulo e então fui convidado através de um colega de sala de aula para integrar nesta produtora do qual ele era o dono. Trabalhei como cinegrafista pornográfico em 2004.

V.I: Como é trabalhar na área?
Y: A produção é totalmente profissional, como se fosse novela. O roteiro já vem pronto, os atores preparados e posicionamos a câmera do jeito necessário para que a filmagem comece a rodar. Não há conversas paralelas. Todo o conteúdo conversado é estritamente voltado ao filme. 

V.I: Cinegrafista ganha bem trabalhando nesta área?
Y: Sim, o pagamento é muito bom. Cheguei a receber R$ 150 por dia de trabalho.

V.I: O pagamento era feito como?
Y: Por contrato de filme. Dependia muito de cada produção, tempo de gravação de cada película.

Y: discrição por causa da família
V.I: Quanto tempo em média dura a gravação de um filme?
Y: Depende do roteiro, se o casal estiver bem entrosado durante a transa, em um dia conseguimos concluí-lo. Porém, se houver cenas de o casal se conhecer, vai mais que isso. E quase todos os filmes possuem esta abertura.

V.I: Quais os tipos de cenários que vocês mais utilizam? A maioria é feita em estúdio?
Y: Geralmente as gravações são em chácaras, apartamentos e moteis. Chegamos a gravar até mesmo em vans e curral.

V.I: Você já gravou com algum ator/atriz famoso?
Y: Gravar não, porém, já trabalhei como auxiliar de câmera em um filme do Kid Bengala.

V.I: Quem é mais bem pago neste trabalho?! Homem ou mulher?
Y: Mulher ganha bem mais que homem.

V.I: Como é para o homem este trabalho?
Y: Os atores costumam tomar remédio para gravações de cenas. Viagra, etc. Se ele ejacula antes da cena acabar paramos toda a gravação e esperamos ele se recuperar para começarmos de novo. Principalmente quando as cenas são contínuas, onde não há como editar ou fazer corte. As vezes até a produção quer ir embora no horário mas não dá. Tem que ficar esperando. 

V.I: E quanto às mulheres?
Y: Algumas passam mal durante as gravações. Alguns homens ejaculam demais e elas acabam não aguentando e chegam a vomitar.  

V.I: Eles usam preservativo?
Y: Geralmente não. Todos os atores são obrigados a fazerem regularmente exames para comprovar se não têm algum tipo de doença sexualmente transmissível.

V.I: Devido às posições dos atores em alguma cena, há dificuldade do cinegrafista em gravar?
Y: Sim. Em algumas ocasiões, quando o ator ejacula, acerta na gente. Porém, não perdemos o pique. Geralmente três câmera-man trabalham durante a produção de um só filme.

V.I: Você já se excitou durante a gravação de algum filme?
Y: Nunca fiquei. As produções dão muito trabalho. Não tem como ficar.

V.I: Quais estilos de filmes você já gravou?
Y: O básico do pornográfico (homem e mulher), gang bang (vários homens para uma só mulher), swing (troca de casais), fetiche e com animais.

V.I: Qual o filme mais bizarro que você já chegou a gravar?
Y: Uma vez gravei um em que uma mulher fazia sexo oral em um cavalo e ela tinha de fingir que gostava. Outra masturbava cachorros. Para isto, selecionavam 15 meninas e destas, a produção apresentava o valor do cachê e perguntava quem toparia fazer. Há também aqueles em que a atriz urina no ator e filmes onde o homem só fica tocando o pé e a mão da mulher. Em uma das ocasiões, gravei um homem que gostava de transar com melancias.

V.I: E quanto as mulheres ganhavam por este trabalho?
Y: Na época elas recebiam R$ 15 mil. Era cena bem rápida, pois a produtora costumava gravar vários filmes com animais em um mesmo dia. Já o cachê dos homens varia muito. Porém, a maioria tem carro do ano, casa própria. Também ganham bem.

V.I: Como funciona seu trabalho particular onde você filma transas de pessoas que são casadas?
Y: Os casais geralmente me procuram. Tudo rola bem tranquilo.

V.I:  O seu relacionamento com sua esposa melhorou depois que você começou a trabalhar nesta área?
Y: Sempre mantive a mesma vontade.

V.I: Por qual motivo você nunca contou para sua esposa que você trabalhou com filme pornô?
Y: Sempre tive medo de contar e ela não gostar do que eu já fiz.

V.I: Você pensa em algum dia contar sobre essa sua profissão para ela?
Y: Penso. Contaria porque eu penso em um dia voltar a trabalhar na área.

V.I: Para quem se interessa, compensa se arriscar e ir procurar trabalho nesta área?
Y: Vale a pena. Quem tiver condições de montar uma produtora pornográfica ganha muito dinheiro. 

V.I: Mas e aquela pessoa que só quer tentar a sorte de uma vaga em uma produtora já existente?
Y: Este é um mercado muito fechado, difícil de ser encontrado. Só tive esta oportunidade porque eu fazia o curso e conheci o proprietário da produtora.

**

O SBT Repórter realizou em 2011 uma reportagem especial a respeito da indústria do sexo. Confira abaixo:

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Movimento estudantil realiza manifestação contra Marco Feliciano

Foto: Alana L. Silva
O movimento estudantil sorocabano, Domínio Público, realizou na última semana um ato de repúdio às declarações polêmicas do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), atual presidente da Comissão de Direitos Humanos. Durante o protesto, foram distribuídos panfletos com orientações a respeito do manifesto e informações sobre as argumentações e dizeres preconceituosos do pastor. No ato, também houve passeata, cartazes e discursos pedindo a renúncia do deputado do cargo presidencial da comissão.
Confira o vídeo com imagens e depoimento de participantes


Antes do protesto, o Volúpia entrevistou Jean Marcelo, organizador do ato de repúdio. Confira clicando aqui.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Primeiro encontro da Escola de Pais de Homossexuais acontece nesta terça (16)

Edith Modesto, fundadora do GPH

Acontecerá nesta terça-feira (16), o primeiro encontro da Escola de Pais de Homossexuais de Sorocaba no auditório da Secretaria da Cidadania (Secid). No encontro, das 19h às 20h30, o grupo será formado exclusivamente por mães e pais de filhos homossexuais; já das 20h30 às 22h, será a vez de jovens homossexuais, além de irmãos e amigos interessados. Para participar não é necessário se inscrever, basta comparecer pontualmente no horário agendado de um dos grupos.

Acompanhados por Edith Modesto, fundadora e presidente da ONG Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), doutora em Linguística Geral e Semiótica greimasiana pela USP e terapeuta especializada no assunto, uma vez por mês, às terças-feiras, as pessoas poderão trocar informações e experiências, conversar sobre os mitos e as verdades relativas à homossexualidade, falar sobre a relação que eles têm em casa e compartilhar as angústias e os receios. De acordo com Modesto, a princípio, os encontros terão grupos separados para os pais e para os jovens. "Dessa forma, todos se sentirão mais à vontade para trabalhar com essa questão", explica.

Beth tem duas filhas homossexuais: "Tratamos o assunto
com naturalidade". (Foto gentilmente cedida)
Beth Cerquinho, que trabalha na empresa INPSI (Instituto de Psicanálise), é mãe de duas filhas homossexuais e afirma que comparecerá à aula. "Sempre temos algo a aprender e, se tratando de filhos, não podemos negligenciar, nem tão pouco acreditar nas nossas verdades", comenta. Ela conta que auxiliou as filhas na autoaceitação e sempre tratou o assunto dentro de casa com naturalidade. "Elas sabem que podem contar conosco. Hoje a mais velha mora em outro  estado e está casada há 10 anos com uma menina maravilhosa. A mais nova mora com a namorada conosco". Beth acredita que a abordagem do assunto em Sorocaba não é diferente de outras cidades, e por este motivo, o curso fomenta a agregação do tema. "Temos aqui muitos jovens de várias classes sociais precisando de amparo e muitos pais de esclarecimento e saberem que não estão só, que seu filho (a) não é o único", declara. "Sorocaba já começou o processo de mudança reconhecendo que pessoas precisam de ajuda, que pais não podem jogar seus filhos na marginalidade. Sou grata por participar de um projeto pioneiro".

Para Edith Di Giorgi, vice-prefeita e secretária das pastas de Juventude e da Cidadania (Secid), a ideia é contribuir para que pais e mães de filhos homossexuais sofram menos com esse drama familiar e possam acolher os seus filhos. "Queremos também trabalhar o assunto com os jovens para que eles possam viver a sua sexualidade de uma maneira um pouco mais tranquila e feliz, por se sentirem aceitos e amparados por suas famílias, ou ao menos não discriminados por estas", ressalta. Enquanto isso, Beth enfatiza o que vive em sua casa com as filhas e o marido: " É isso, amor incondicional".

O que é a escola?
Realizado pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Juventude (Sejuv), esses encontros serão um espaço para o acolhimento de pais e mães e também de jovens, que vivem esse drama familiar pela dificuldade do processo de aceitação de um filho homossexual. É importante ressaltar que tudo o que for conversado nos encontros será absolutamente confidencial.

A Secretaria da Cidadania está localizada na rua Santa Cruz, 116, no Centro, próximo ao Terminal São Paulo. Informações pelo telefone 3219.1920.

Confira a entrevista que Edith Modesto concedeu para o canal GayTVBrasil, em 2011.

Sorocaba terá ato de repúdio à permanência de Marco Feliciano na comissão de direitos humanos


O movimento estudantil Domínio Público realizará, nesta quarta-feira (17), uma passeata como ato de repúdio à permanência do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). O deputado é acusado de prover discursos homofóbicos e racistas.

Militante, Jean Marcelo convoca pessoas da região
para se manifestarem contra deputado
(Foto gentilmente cedida)
Um dos organizadores da manifestação, Jean Marcelo (20) cita que não há um dia em que não exista alguma manifestação ou protesto no país contra Feliciano. “Tamanha revolta é mais que justificável. O pastor é acima de tudo conhecido pela perseguição aos homossexuais”, ressalta. Militante do PSOL, mesmo partido do também deputado federal e homossexual assumido Jean Wyllys, ele enfatiza o porquê da importância de um ato de repúdio ao pastor a ser realizado em Sorocaba. “O intuito é dialogar com as pessoas, um ato isolado em Sorocaba não resolve, mas vários atos em várias cidades é uma pressão grande”. Além de Sorocaba, o movimento estudantil está recrutando trabalhadores e estudantes de Votorantim, Salto de Pirapora e Itapetininga, por exemplo.

Jean afirma ser simpatizante de causas homossexuais e diz ser inaceitável o comportamento do pastor. “Não sou homossexual, mas sou totalmente a favor dos direitos gays. Sou totalmente simpático aos homossexuais, pois sofrem muito no seu dia a dia, devido à homofobia crescente em nosso país”. 

Feliciano responde na Justiça por declarações homofóbicas
Além de Sorocaba, o Domínio Público conta atualmente com movimentos estudantis em Campinas, São Paulo, Franca e São Carlos. O pastor responde atualmente por dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF) por homofobia em declarações na rede social Twitter e uma ação penal por estelionato. O deputado teria tirado a vantagem ilícita de R$ 13 mil ao simular contrato que induz vítimas a depositarem quantias supramencionadas em uma conta bancária. Na ocasião, Feliciano havia assinado contrato para ministrar um culto religioso, mas não compareceu. Feliciano nega as acusações.

O ato será na quarta-feira (17) às 15h, no cruzamento da Rua Braguinha. Confira o evento no Facebook.

Veja algumas das frases homofóbicas de Marco Feliciano:

"A podridão dos sentimentos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, a rejeição". (Via Twitter)

"Os artistas são a favor do casamento gay, os intelectuais também são. Resta aos cristãos e conservadores de valores morais lutarem". (Via Twitter)

"Depois da união civil, virá a adoção de crianças por parceiros gays, a extinção das palavras pai e mãe, a destruição da família". (Via Twitter)

"União homossexual não é normal. O reto não foi feito para ser penetrado. Não haveria condição de dar sequência à nossa raça". (Revista Veja)

"A AIDS é o câncer gay". (Congresso de Gideões e Missionários)

Fontes: Colunistas do IG

domingo, 14 de abril de 2013

Vício em sexo é considerado doença e possui tratamento

A compulsão sexual pode ser considerada um transtorno psicológico que necessita de tratamento. É o que afirma o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Proad - Unifesp). Ele informa que o vício por sexo ataca adultos entre idades de 30 a 60 anos e é mais decorrente em homens.

A doença atinge de 3% a 6% da população. Aqui no Brasil, estes números ficam próximos a nove milhões de pessoas. Isto é o que aponta o psicólogo Patrick Carnes, doutor em dependência de sexo. As principais características do mal são o comprometimento do convívio com demais pessoas e perda de noção do momento, onde a pessoa passa maior parte do seu tempo pensando em sexo. O vício pode ser detectado desde a adolescência, onde Júnior afirma que esta é a época em que a pessoa se conhece sexualmente. Para contextualizar o distúrbio, foram criados os termos populares chamados “ninfomaníaca”, que caracteriza mulheres e “Don Juanismo”, para homens.

X admite sua compulsão sexual
(foto retirada da entrevista abaixo)
“Gosto muito de transar. Adoro fazer sexo”, exclama X, de 40 anos, que apesar de ser mulher, admite sua incontrolável sede sexual. “Quando eu era casada, se passasse mais de três dias sem transar eu passava mal”. Ela comenta que a vontade, em algumas ocasiões, chega a ser tão intensa que qualquer atitude pode fazê-la se excitar. “Se eu assisto um cachorro fazendo na rua, por exemplo, já me deixa com tesão”. O primeiro casamento durou 17 anos, no qual ela fala que transava, em média, quatro vezes por semana. Atualmente, casada pela segunda vez, ela conta tenta conter-se, porém, reconhece que não é simples. “Eu sei que é psicológico e com ele eu tento me manter tranquila”. X. conta que, para se aliviar da ‘necessidade’ do sexo conjugal, busca se masturbar. “Eu me toco bastante. Até mesmo tendo um parceiro. Se sinto que quero transar e a hora não é a mais adequada me masturbo”. X, que se abre com as amigas para falar sobre o assunto, aproveita para dizer que se diverte. “Elas me perguntam como é, o que eu faço, dizem que sou privilegiada por possuir este desejo”.

Confira um trecho da entrevista que fiz com X.



Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia em 2012, liderado pelo professor de psiquiatria Rory Reid, reuniu 207 pessoas, sendo que cerca de 150 procuraram ajuda para dependência sexual e 50 para tratamento de ansiedade. A pesquisa mostrou que 88% dos pacientes foram diagnosticados como hipersexuais. Estas admitiram não assistir compulsoriamente filmes pornográficos ou fazer sexo com frequência. Porém, declararam não controlar seus desejos, algumas, chegando a perder o emprego por não ter a capacidade de conter seus impulsos.

Dentre os principais tratamentos para controle de impulso, de acordo com o Dr. Aderbal Júnior, estão psicoterapia psicodinâmica, onde o paciente é auxiliado em redescobrir e compreender sua sexualidade para diminuir a compulsão. Terapia cognitivo-comportamental, no qual o paciente identifica e modifica alguns hábitos a fim de diminuir suas vontades sexuais e, por fim e em últimos casos, medicamentos que inibem a libido.

domingo, 31 de março de 2013

Para a imprensa

Blog aborda sexualidade sem tabus
Estudante de jornalismo encontra em blog uma maneira
de falar livremente sobre tema polêmico

Quando algumas pessoas pensam em sexo, não conseguem associar o leque de informações e conteúdos a serem pesquisados e estudados. O blog criado, este ano, pela estudante de jornalismo Alana Damasceno, de 26 anos, tem como objetivo principal quebrar esse tabu e falar livremente sobre sexo e sexualidade. O tema foi escolhido, justamente, para retratar assuntos relacionados ao comportamento e informar diversos segmentos que envolvem os dois contextos.

As postagens também têm o objetivo de esclarecer dúvidas quanto ao assunto, já que por algum motivo, grande parte das pessoas fica constrangida e acaba guardando suas curiosidades ao invés de conversar com médicos e pessoas de seu convívio.Além de abordar temas considerados tabus, o blog explora assuntos polêmicos, pontua o que está em alta, fala das dificuldades nos relacionamentos e também sobre saúde.

O conteúdo, embora trabalhe temas que são pré-julgados pelas pessoas, é um excelente informativo para um público que possui uma vida sexual ativa e que tem interesse em saber sobre seu corpo e mente.

“Os leitores irão encontrar um site despretensioso, sem preconceitos e dinâmico com relação às notícias referentes ao sexo”, declara Alana. Em todas as postagens, ela busca personagens que estão dispostos a falar sobre sexo abertamente, além de consultar especialistas.

Sobre isso, a dona do blog resume a ideia de trabalhar este tema.


Principais matérias escolhidas por Alana:

Por que a dona do blog priorizou essas matérias? Confira seu depoimento:



Mande suas sugestões de pauta para Alana, pela sua página no facebook:

Atendimento à imprensa:
Cláudia Guimarães
(15) 9775-4014
Larissa Pessoa
(15) 9712-3335

E-mail: assessoria.volupiainformativa@gmail.com